Festival Internacional de Tambores​

ADARRUM

3ª edição

O mundo percussivo na capital do Brasil

Dias 05 e 06 de agosto de 2023

O Festival

ADARRUM é uma palavra do idioma Iorubá que quer dizer, nos candomblés, um toque de atabaques e agogô, em ritmo rápido, contínuo e uníssono, que tem o poder de invocar os orixás, um chamado. A fim de trazer esses elementos somados a boas energias, diversidade e multiculturalismo nomeamos nosso Festival ADARRUM.

O Festival, que está em sua 3º edição, é apresentado pelo Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura do Distrito Federal e acontecerá nos dias 5 e 6 de agosto de 2023, aproveitando para esquentar os participantes nesse mês de inverno. Serão dois dias de vivência de ritmos tradicionais brasileiros e suas releituras, bem como ritmos de vanguarda, em uma construção de troca de saberes para, assim, criar um evento interativo, cultural e dinâmico, com a realização de workshops, papo sonoro, shows musicais e roda de tambores com os mestres convidados do Festival. Uma oportunidade única de intercâmbio cultural entre percussionistas brasileiros e de outros países.

Vídeos da 3º edição

Fotos da 3º edição

Dia 1

Dia 2

Workshops - edição 2023

MESTRE JACKSON

Mestre originário do Olodum

Bahia - Brasil

Workshop Tambores de Rua Uma diversidade percussiva

O tambores  sairam das ruas e subiram para os palcos. Tradicionalmente na Bahia eram usados nos blocos afros, no carnaval e eram tocados no chão, depois evoluem para os palcos, espetáculos e  gravações de discos. Hoje o tambor  representa uma influência mercadológica muito grande. Mestre Jaksson irá abranger em seu workshop uma viagem atráves da historia da percussão bahiana  desde o batuk das escolas de samba, sambas indigenas até o samba reggae.

MESTRE PABLO

Mestre de bateria da escola de samba Porto da Pedra/RJ e regente do bloco da Preta

Rio de Janeiro - Brasil

Workshop O Samba e a sua magia

Destinado a pessoa com todos os níveis de conhecimento: de quem quer dar os primeiros batuques aos que desejam aperfeiçoar a sua técnica para continuar encantando multidões nas baterias de escolas de samba e bloquinhos do país. Neste  workshops os  participantes serão convidados a conhecerem, praticarem e finalmente aprenderem mais sobre esse ritmo que leva o nome do nosso país aos quatro cantos do mundo.  

NÃNAN MATOS

Brasília - Brasil

Workshop de Música do Oeste Africano: Djembe-Dununs

O workshop visa aprofundar conhecimentos acerca da música do povo Malinké, e de identificar pontos de convergência com a cultura afro-brasileira. A troca de experiências durante as oficinas será fundamental para isso. Além de nos enriquecer musicalmente, esse encontro com a cultura Malinké fortalecerá nossos laços com a África. Sentimos a necessidade de realizar pesquisas sitemáticas sobre expressões artísticas tradicionais, para o resgate de sua simbologia e ensinamentos. Muitos que se interessam pelos instrumentos da cultura do oeste africano (Malinké), como o djembe, e por seus ritmos, têm uma vaga idéia do valor cultural e do grau da complexidade social e política que eles representam.

PANCHO ALVAREZ

Professor de percussão do Tumbakenjé

Calama - Chile

Workshop Ritmo Afro Chileno Tumba

A palavra  tumba  é originária do bantu, tronco-linguístico presente na região da África Ocidental.  No Congo a palavra significa “tambor”, “baile” e “ventre”. As tumbas afro-chilenas são tocados por um pequeno bastão de madeira em alternância com a palma da outra mão. O som produzido é grave, composto, e é através dele que se produz o ritmo padronizado. Neste contexto da Tumba como ritmo afrodescendente, mestre Pancho abordará práticas musicais dos descendentes dos povos africanos instalados no norte do Chile.

MESTRE CELIN DU BATUK

Mestre e coordenador do Batukenjé Arte Inclusiva com Tambores

Brasília - Brasil

Workshop Tambor Virado

Workshop específico para crianças a partir dos 6 anos de idade e que tem a proposta de trazer uma nova sonoridade ao universo musical, por meio da releitura de ritmos tradicionais brasileiros e do encontro do mundo contemporâneo com o tradicional. A metodologia de ensino estará baseada em uma abordagem integradora visando à integração entre o discurso musical dos alunos e do mestre, respeitando, assim, as referências musicais trazidas pelos alunos, conectando-as às referências pessoais do mestre. A oficina é idealizada para atender  também as crianças que compõem a diversidade, possibilitando também que aquelas com necessidades especiais participem de forma integral e adaptada.

LIRYS CATHARINA

Brasília - Brasil

Workshop Maracatu de Baque Virado

O tambor do maracatu pulsa ao som ancestral. Assim já diz nosso mestre Hugo Leonardo: “Para cada tambor bem tocado há 4 que você ouve e não vê.” O workshop de Maracatu de Baque virado propõe um passeio pelo ritmo de forma universal, mas também trazendo a representatividade do baque Angola do Maracatu. É ao som das alfaias, gonguês, caixas, agbês e ganzás que passaremos pelos baques tradicionais e vamos acessar a história que conta um pouco dos sotaques que diferenciam cada Nação.

Você quer fazer um som com a gente?

Dúvidas e informações pelo contato abaixo.
Acompanhe o site para inscrições em breve!

Local do Evento

Em Brasília, Patrimônio Cultural da Humanidade.

No Parque da Cidade, o maior parque urbano do mundo.

O evento será realizado no Estacionamento 12 do Parque da Cidade, ao lado do Parquinho Ana Lídia

Produção

Apoio

Contatos

batukenje@gmail.com

+55 61 981279892

+ 55 61 981142179

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MESTRE JACKSON

É considerado um dos mais conceituados músico de percussão da Bahia. Precursor do Samba Reggae juntamente com o saudoso Neguinho do Samba no Olodum. Responsável pela criação e evolução da batida afro baiana intitulada de axé music. Introduziu a batida Merengue aos tambores, que deram ao Olodum os maiores sucessos músicas até hoje.

Agosto de 1988 fundou a banda Raízes do Pelô que foi um marco para a música baiana na época, mostrou que os músicos poderiam criar suas próprias bandas de percussão sem precisar necessariamente pertencer a um bloco afro. Essa foi uma atitude inovadora. A influência do Raízes do Pelô na cena musical do Samba Reggae, fez-se tornar o responsável ou “culpado” por tudo que vem acontecendo com surgimento de grupos percussivos nos quatro cantos do planeta. tornando-se assim, a primeira banda de percussão fora do bloco afro. Atualmente é educador músical na Fundação da Criança e do Adolescente – Bahia.

MESTRE PABLO

Formado em teoria musical e percussão pela escola de Música Heitor Villa-Lobos. Mestre de bateria da Escola de Samba Viradouro de 2011 a 2014, Mestre de bateria da Escola de Samba Porto da Pedra desde 2017. Mestre de bateria e arranjador do Bloco da Preta desde 2009. Realiza workshops e shows no Brasil e exterior, tendo passado pela Argentina, China, França, Uruguai, Estados Unidados e várias cidades do Brasil.

NÃNAN MATOS

Nascida em Brasília, a cantora e percussionista Nãnan Matos carrega o pulsar criativo da diversidade cultural afro-brasileira e traz para o seu repertório fundamentos adquiridos na sua pesquisa sobre a cultura do Oeste Africano. A  artista  trabalha  intensamente  para  fortalecer  a  ponte  África-Brasil.  Foi  contemplada  no edital de Intercâmbio Cultural e ganhou, o prêmio para Agentes Jovens de Cultura (MinC) e conquistou o prêmio de melhor intérprete no Festival de Música da Universidade de Brasília FINCA/FLAAC, na categoria AfroCandangoLatinoBrasileiro, também venceu na categoria de júri popular, o prêmio Tom Jobim de Música Brasileira, realizado pelo SESC-DF.

PROFESSOR PANCHO

Francisco Álvarez, é diretor musical do grupo de percussão Batukenjé da cidade de Calama no chile e diretor musical do grupo Tumbakenjé de música afro-chilena. Dedica-se a trabalhar com crianças, jovens e adultos. Assim como pessoas com deficiência.

MESTRE CELIN DU BATUK

O Mestre Célin du Batuk atua na área de cultura afro brasileira desde os 19 anos de idade e contando 33 anos de atuação. Mestre Célin trabalha com atividades de cunho cultural ligadas à expressão corporal, música e percussão como forma de representação e preservação do ritmo popular afro-brasileiro. É um percussionista autodidata, aos cinco anos de idade já tocava em panelas e baldes de sua casa. A partir de então, vem produzindo várias obras musicais de sons percussivos com uma releitura de sonoridades e de ritmos afro-brasileiros que, mesclados às criações próprias, originam um som contemporâneo e tipicamente brasiliense.
Participou de diversos grupos em Brasília como o afro Axé Dudu, Levada Axé, Frutos do Samba, bandas de baile, grupos de capoeira, entre outros, o que possibilitou a vivência com os mais variados ritmos musicais. Em 2006, o percussionista criou o Bloco Cultural Batukenjé – Arte Inclusiva com Tambores, cujo intuito é manter viva a cultura afro-brasileira e a arte inclusiva por meio dos tambores. Desde essa época, realiza oficinas de percussão de ritmos afro-brasileiros em Brasília e em países como Finlândia, Espanha, Inglaterra, Alemanha, França e Chile. Em Brasília, Mestre Célin atua como diretor artístico do Grupo Cultural Batukenjé e como agente cultural em projetos sociais para crianças, jovens e idosos.
Mestre Célin du Batuk atua principalmente em cinco vertentes, todas com caráter de arte inclusiva:

  1. Desenvolvimento de projetos sociais com música e percussão nas comunidades do entorno de Brasília;
  2. Difusão da percussão popular afro-brasileira no Brasil e no mundo;
  3. Oficinas de percussão abertas e inclusivas
  4. Shows musicais com a Banda Batukenjé Show
  5. Percussão Terapêutica ( oficinas para os mais vividos)

LIRYS CATHARINA

Lirys é Batuqueira Regente, representante da Nação Leão da Campina.  Em Brasília esta a frente  do grupo Zenga Baque Angola, percussionista, cantora e compositora,  desenvolve há pelo menos 17 anos a linguagem do Maracatu nas terras Candangas.